segunda-feira, 1 de novembro de 2010

Ácido Fuligem


Acendo o ardente texto na navalha,
A convocar o caos de nossas revoluções sexuais!
O poema ensina a cair, já disse alguém,
Sobre os diferentes solos.

Pixinguinho-me às vezes, e
De volta ao corpo em pele cativeiro,
Ponho o ácido de volta à tua boca.

Falo com o Falo que passa por nossas línguas!

Aqui, somos campos virtuais de liberdade,
Espaços cínicos e cênicos sob o impulso do jogo,
Ou de mãos abertas sobre os pêlos incendiados.

Nasço ou divino?
O que esperar dessas regras atrasadas,
desses intercursos casuais? Um filho?
Um búfalo gigante? Coração do Urso?

(Des-) organizo orgias provocantes,
Nado erros, corpos impregnados de salsugem,
Suor e álcool - recebo os restos de tua boca movediça.

Raptava, ocre,
tijolos e castiçais de argila,
que emolduram, pastosos, a lama de tuas tintas:
Sem hipocrisias, é o lusco-fusco de teu esperma matutino.

- E o quê que a gente faz com tudo isso que a gente é?, perguntou a Puta Amante.
Não mais seguidor de belas artes, fundarei outro texto:
Dalai Lama Ao Caos

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